Bolsonaro, um homem de coragem
2Certa vez Olavo de Carvalho fez o seguinte comentário sobre o Bolsonaro:
Perguntam-me o que penso do deputado Jair Bolsonaro.
Quando eu era pequeno, meu pai fazia comigo a seguinte gozação:
– Pai, em quem você vai votar para presidente?
– Adhemar de Barros.
– E para governador?
– Adhemar de Barros.
– E para deputado?
– Adhemar de Barros.
E assim por diante.
Pois eu, sem gozação nenhuma, digo que votaria em Jair Bolsonaro para todos os cargos. Há muitos homens valentes neste país, mas ele é o mais valente de todos. Posso discordar dele num ou noutro ponto, mas tenho a certeza de que é um homem honrado e nunca decepcionará seus eleitores.
Sem dúvida alguma Jair Bolsonaro é, senão o mais, um dos homens mais valentes deste país. Não é panfletagem a seu favor, é apenas uma constatação. Quisera a Deus termos mais homens com a mesma coragem que o Bolsonaro na vida pública brasileira, especialmente na direita. No seu voto pelo impeachment, Bolsonaro, teve a coragem moral de lembrar do nome de uns do brasileiros mais injustiçados da nossa história recente: o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, Chefe do DOI-CODI de São Paulo, e, consequentemente, enaltecer o Regime Militar.
Defender a Contrarrevolução de 1964 não é defender ditaduras. Quem defende ditaduras são eles, os mesmos que nos acusam de ditadores, que num malabarismo retórico conseguem se pintar de democráticos e nos acusar de fascistas. Defender o Regime Militar é, sim, defender a democracia. Se não fosse o movimento cívico-militar de 31 de março de 1964 poderíamos estar hoje numa ditadura comunista contando os mortos na escala dos milhões. Graças aos chefes militares e a líderes cívis de coragem como Adhemar de Barros, Carlos Lacerda e Magalhães Pinto preservamos a democracia.
Podemos, claro, contestar de forma pontual algumas medidas adotas ao longo Regime, mas de modo algum aceitar a retórica de Movimento Golpista. Eles, a esquerda, tentam reescrever história ininterruptamente de forma sistemática, e só obtém êxito devido a nossa fraqueza moral de enfrentar a opinião enraizada.
Quando nos envergonhamos em falar sobre 1964, quando assumimos uma mea-culpa abrimos espaços para que terroristas sejam tidos como heróis. Quem deveria se envergonhar pelas atitudes no passado são eles. Foram eles que tentaram aplicar um golpe e instaurar uma ditadura no país. Foram eles que sequestraram; eles que mataram e executaram em Tribunais Revolucionários; eles que roubaram; eles que espalharam o terror e o caos na sociedade; foram eles, e não nós.
Por conta de covardes do passado, os quais deixaram que os derrotados monopolizassem a narrativa dos fatos, a mentira foi perpetrada nas escolas e na sociedade, e hoje é vista como verdade. E por conta de covardes de hoje essa mentira continua sendo contada e bandidos são vistos como heróis, enquanto brasileiros de bem são vistos como bandidos.
Parabéns, Bolsonaro, pela coragem inabalável. Obrigado, Ustra, pela fiel cumprimento do dever!
E, viva a Contrarrevolução Democrática de 31 de Março de 1964!
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